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2014

A PIPA E A MATEMÁTICA

...A história das pipas possui mistérios, lendas, símbolos e mitos. Ela também encanta pela magia e beleza. Tudo deve ter começado quando o homem primitivo se deu conta de sua limitação diante da capacidade de voar dos pássaros. Essa frustração foi o mote para que ele desse asas a sua imaginação. 

...Pipa, papagaio ou pandorga, entre outras denominações, pode ser definido como um brinquedo que voa preso a extremidade de uma linha ou barbante. Em geral, tem uma armação leve de bambu ou madeira, sobre a qual se estica uma folha de papel ou plástico. 

 

... A Pipa também ajuda na construção dos conceitos matemáticos. Com ela podemos ensinar a geometria de forma lúdica, desenvolvendo o raciocínio lógico sempre promovendo, nesta construção, a formação do indivíduo com um trabalho cooperativo onde há respeito pelo ambiente em que se vive. Durante a construção, a Pipa, é caracterizada por alguns entes geométricos como: linhas concorrentes, paralelas, triângulos, retângulos, triângulos retângulo, losangos, ângulos etc. 

...Quem achar, contudo que as pipas não têm outra utilidade, a não ser diversão, engana-se. O milenar brinquedo auxiliou na criação do pára-raios, esteve presente na primeira transmissão radiofônica e ainda auxiliou Santos Dumont em suas primeiras experiências, entre outros atributos.

...Os historiadores acreditam que tenha sido inventada entre 400 e 300 (A.C.) por Arquitas, um grego da cidade de Tarena. Os chineses afirmam, contudo, que o general Han Sin a inventou em 206 (AC), para uso dos militares.
...Em 1749 o escocês Alexander Wilson usou vários termômetros presos as pipas para medir a temperatura nas alturas. Já Benjamim Franklin, em 1752, utilizando uma pipa forrada de pano, demonstrou em um dia de chuva, que nas nuvens existe eletricidade estática, criando assim o pára-raios.

A PIPA E A MATEMÁTICA

 

Nesse contexto, ao implantar a confecção de pipas nas aulas de

Matemática, deseja-se exatamente retirar do aluno o conhecimento Matemático, o qual ele vivenciou pela prática, mas não compreende como e porque utilizá-lo/relacioná-lo no dia a dia.

Mediante a fala de D' Ambrósio (1989), conclui-se que a utilização de

materiais concretos de conhecimento do aluno, pode tornar o ensino mais dinâmico e produtivo. Assim, a confecção de pipas durante o aprendizado propõe a integração do conteúdo com o conhecimento adquirido com a prática vivida pelo aluno, o qual poderá interagir usando a própria criatividade e, descobrindo como,o que ele aprendeu, pode ser aplicado em algo palpável utilizando os benefícios da arte aliados a sua própria experiência.

 

De posse das varetas montadas, era o momento de estruturarmos a pipa. Era hora do trabalho com a Geometria. Os estudantes foram convidados a discutirem sobre as figuras geométricas formadas e aproveitamos o momento para trabalhar também a simetria de triângulos. 

Então, os estudantes foram convidados a estruturarem as varetas e observarem a formação dos triângulos e sua simetria.

  • Todos os conceitos matemáticos envolvidos nesse processo foram sendo trabalhados ao longo da aula. Como exemplo podemos citar a caracterização das retas perpendiculares, bem como a identificação da formação de ângulos retos. 

  • A etapa seguinte permitiu-nos discutir com os estudantes a formação de retas paralelas. 

  • Os estudantes perceberam que se os ângulos formados não fossem retos, as linhas, utilizadas para medição da distância entre as varetas, não estariam do mesmo comprimento, concluindo que as varetas secundárias não estariam formando retas paralelas e nem estariam perpendiculares à vareta principal. ( Caso isso ocorresse, a pipa não estaria em equilíbrio e poderia não subir.

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